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Foto do escritorSaulo Souza

Dr, Estou com Dor Ciática, e Agora?


É uma frase muito comum e a ouço com bastante frequência no consultório. Mas será que é da dor ciática que estamos falando? A dor ciática ou ciatalgia se caracteriza pelo sintoma doloroso, muito parecido com um choque, que vai desde a região lombar ou lombo-sacral até o calcanhar. Ocorre quando o nervo ciático apresenta alguma irritação e/ou inflamação e por isso passa ter edema em seu entorno. O edema (excesso de liquído) aumenta a pressão em volta do nervo e nos dá impressão de que o nervo foi “pinçado”, pois em alguns movimentos os a dor aumenta.

A dor ciática, pode ter origem em algumas situações dentre elas se destacam a hérnia de disco, espondilartrose (artrose na coluna vertebral) e por disfunções vertebrais (mal funcionamento das vértebras). Com uma avaliação detalhada podemos identificar o real motivo para o aparecimento desse sintoma e com a Osteopatia iniciar o mais rápido possível a recuperação do paciente. Na maioria das vezes tem relação com um “bloqueio” da articulação sacro-ilíaca (articulação da bacia). Músculos frequentemente envolvidos: paravertebrais, psoas, quadrado lombar e o diafragma, o principal musculo da respiração.


“Mas DR, o que o músculo da respiração tem a ver com minha lombar?” TUUUUUDO! O Diafragma está ligado a coluna lombar através de conexões muito importantes, e está ligado a outros músculos, também de grande importância para essa região. Esse é o grande barato da Osteopatia: entender todas essas relações e poder ajudar o maior número de pessoas possível.


E se eu te dissesse que os intestinos, bexiga e útrero também fazem parte desse contexto? Identificado o problema começamos o tratamento que envolve manobras, correções e exercícios para o completo reestabelecimento funcional das articulações e músculos envolvidos. O tratamento incial de Osteopatia, podendo incluir uma sessão de Microfisioterapia leva em média 4 a 6 sessões, quando a pessoa já se sente muito melhor e pode retomar as atividades diárias com mais segurança. Mas, calma! Um bom sistema de exercícios deve ser implementado para depois de encerrado o tratamento, pois lembra-se: as dores amam o sedentarismo!

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