Após meses de quarentena, já podemos ver a população saindo mais de casa, aos poucos mais confiante em frequentar academias, parques e praias. Entretanto, o período de confinamento, sedentarismo e muito home office, começam a cobrar o preço e a dor nas costas torna-se mais duradoura que em outras épocas.
Para ter uma idéia, o Google registrou um recorde de buscas pelo termo "dor nas costas" em junho desse ano. E não foi diferente a procura por atendimentos de osteopatia e microfisioterapia. E qual seriam as principais causas para esse aumento?
Primeiro, precisamos entender como o corpo reage a situações como essa. Inicialmente um momento de incerteza e medo. O medo tem seu papel importante para a sobrevivência pois ativa mecanismos de defesa que nos fazem fugir ou lutar de/contra uma ameaça. Isso faz com que seu coração bombeie mais sangue que será levado em maior quantidade para os músculos e pulmões, para respectiva maior oxigenação.
Em situações normais esse quadro tende a se equilibrar logo após a ameaça ser dissipada. porém na pandemia, em quarentena, esse sentimento torna-se crônico. Medo de ser contaminado, de ter um de seus entes queridos contaminados, medo do futuro incerto da situação econômica do páis, etc. Isso traz uma mudança fisiológico por tempo prolongado, os músculos (principalmente) das costas ficam mais rígidos, e sem atividade física ficam mais fracos e a ansiedade e o ambiente de trabalho (home office) não planejado ajudam a completar os principais fatores desencadeantes.
Tratamentos como Osteopatia e Microfisioterapia atuam diretamente nesse quadro equilibrando os efeitos dos mecanismos de defesa, aliviando a dor muscular, promovendo o relaxamento, consequentemente a dor nas costas. Quando a pessoa está apta, preconizamos o início imediato de exercícios físicos específicos para dor lombar para em seguida, dar continuidade a sua atividade física de preferência.
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